Os
palestinos e sua verdadeira identidade
Não apenas os israelenses são enganados, os
palestinos também ouvem sua parcela de inverdades. Eles são usados apenas como
meio para se alcançar um alvo, pois são transformados em um povo que nem
existe. O nome "palestinos" deriva de "filisteus". Estes,
porém, vieram originalmente de Creta (Caftor), ocuparam partes da região e
exterminaram seus habitantes. Em Deuteronômio 2.23 lemos: "Também os caftorins que saíram de Caftor
destruíram os aveus, que habitavam em vilas até Gaza, e habitaram no lugar
deles" (veja também Js 13.3; Gn 10.14; Jr 47.4; Am 9.7). Os filisteus,
por serem oriundos de Creta, nem eram árabes.
A palavra "Palestina" é
simplesmente uma designação genérica para a terra de Israel, criada pelo
imperador romano Adriano. Adriano era um inimigo ferrenho de Deus e dos judeus.
No ano de 135 d.C. ele sufocou a revolta dos judeus sob a liderança de
Bar-Kochba. Seu alvo era acabar definitivamente com a memória de Israel e de
Jerusalém. Com essa intenção, ele mudou o nome de Jerusalém para "Aelia
Ca-pitolina". À terra de Israel ele deu o nome de seus inimigos mais
ferrenhos, os filisteus.
Com toda a franqueza, Zuheir Mohsen, um dos
mais importantes representantes da OLP, admitiu em 1977 o abuso praticado com o
nome dos árabes que vivem na "Palestina":
Não existe um povo palestino. A criação de um
Estado palestino é um meio para a continuação de nossa luta contra Israel e em prol da unidade árabe...
Mas na realidade não existe diferença entre jordanianos e palestinos, sírios e
libaneses. Todos nós fazemos parte do povo árabe. Falamos da existência de uma
identidade palestina unicamente por razões políticas e estratégicas, pois é do
interesse nacional dos árabes contrapor a existência dos palestinos ao
sionismo. Por razões táticas a Jordânia, que é um país com território definido,
não pode reivindicar Haifa ou Yaffa. Mas como palestino eu posso exigir Haifa,
Yaffa, Beersheva e Jerusalém. Entretanto, no momento em que nossa soberania
sobre toda a Palestina estiver consolidada, não devemos retardar por nenhum
momento a unificação dela com a Jordânia."
O povo palestino é enganado, explorado e
usado como massa de manobra contra Israel. Nessa terra simplesmente viviam
árabes cuja origem era, em sua maioria, síria e libanesa, mas nela também
viviam judeus. Nesse sentido, os judeus também são palestinos. Golda Meir, que
foi primeira-ministra de Israel, disse em sua época: "Eu sou
palestina." Foi também Golda Meir que afirmou: "Somente teremos paz
com os árabes quando o amor pelos seus filhos for maior que o ódio que eles sentem por nós".
A Margem Ocidental do Jordão e Gaza estavam
sob domínio árabe de 1948 a 1967, ou seja, nas mãos de jordanianos e egípcios.
Se naquela época houvesse uma "questão palestina", como a conhecemos
hoje, por que não lhes foi concedido um Estado quando essa região estava sob
domínio árabe? Simplesmente porque os "palestinos" nunca foram
reconhecidos como um povo autônomo, mas sempre foram considerados árabes
jordanianos, sírios ou de outras nacionalidades!
O nome "palestinos" surgiu a partir
de 1964, quando o Alto Comissariado da Palestina solicitou à Liga Árabe a
fundação de uma Organização Para a Libertação da Palestina (OLP). O semanário
egípcio El Mussawar escreveu a respeito:
A criação de uma nação palestina é o
resultado de um planejamento progressivo, pois o mundo não admitiria uma guerra
de cem milhões de árabes contra uma pequena nação israelense."
Antes de 1964 os moradores da
"Palestina" ainda eram chamados de "árabes". Em 15 de maio
de 1948, quando sete exércitos árabes atacaram o recém-criado Estado de Israel,
os árabes da Palestina foram convocados a deixarem temporariamente a região
colocando-se em segurança até que Israel estivesse aniquilado. Foram os
próprios países árabes que animaram os palestinos a saírem dali; eles não foram
expulsos pelos israelenses. Em torno de 68% deles partiram sem jamais ter visto
um único soldado israelense. Um refugiado palestino resumiu a questão com as
seguintes palavras: "O governo árabe disse-nos: 'Saiam para que possamos
entrar. Assim, nós saímos, mas eles não entraram." (Norbert Lieth)
1. Israel oder Palästina?,
Rudtilf Pfisterer, Brockhaus, p. 141.
2. Israel oder Palästina?, Rudolf
Pfisterer, Brockhaus, p. 140.
3. Philister, Ramon Bennert, p.
118
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Fonte:
Revista Notícias de Israel. Ano 23 - Nº 23 - Abril de 2001. Obra Missionária Chamada da Meia Noite. Porto Alegre, págs. 12-14.
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