TRANQUILIZANTES
Que são tranquilizantes?
Drogas que
têm a propriedade de suprimir a tensão nervosa e a ansiedade, sem causar
sonolência ou comprometer de qualquer outra maneira os processos cerebrais.
Pode-se tomar tranquilizantes por conta
própria?
De maneira
nenhuma. Quem sente necessidade de tranquilizantes precisa primeiro de cuidados
médicos. A decisão sobre o uso dessas drogas deve partir do médico e não do
paciente.
É necessária uma receita médica para a
compra de tranquilizantes?
Sim. De
acordo com a lei, essas drogas só devem ser vendidas sob prescrição médica. No
entanto, em alguns lugares esse regulamento não é observado estritamente.
A alergia e a tolerância (resistência) aos
tranquilizantes são comuns?
Têm sido
observadas fortes reações alérgicas e tóxicas a essas drogas. Ainda é cedo para
saber se se desenvolve resistência a elas, mas existem indicações afirmativas
nesse sentido.
Os tranquilizantes são eficazes para
acalmar os nervos?
Depende do
paciente. Algumas pessoas respondem muito bem a um dado tranquilizante e não a
outros. Outras respondem apenas a uma combinação de tranquilizantes. Mas, na
melhor das hipóteses, os tranquilizantes apenas conferem alívio temporário à
tensão e ansiedade.
É arriscado tomar tranquilizantes durante
meses ou anos?
Ainda é
muito cedo para uma opinião sobre o assunto. Sabe-se que muitas pessoas que
usaram essas drogas durante anos consecutivos sofreram consequências nocivas.
Já outras pessoas parecem tolerá-los bem por tempo indeterminado. De qualquer
maneira, o uso prolongado de tranquilizantes deve ser supervisionado por um
médico.
Uma dose excessiva de tranquilizante pode
ser perigosa?
Sim. Tem-se
registrado fortes reações tóxicas a doses excessivas desses medicamentos.
Os tranquilizantes são bons substitutivos
para narcóticos, barbitúricos ou analgésicos?
Não; embora
muitas vezes tenham áreas de ação em comum, os tranquilizantes não são
substitutivos de analgésicos ou narcóticos.
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Fonte:
Enciclopédia Médica Ilustrada para uso do Lar: Guia Prático para boa saúde - Volume 2. Tradução: Marisis Aranha Camargo. Círculo do Livro. São Paulo, 1974, págs. 386-387.
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