RUBÉOLA
O que é rubéola?
Doença
infecciosa provavelmente causada por um vírus.
Como a rubéola se manifesta?
Através de
sintomas leves semelhantes aos de um resfriado comum, com ligeira elevação da
temperatura e uma erupção que começa na face e se estende por todo o corpo.
Isso ocorre no período de 1 dia. A erupção consiste de muitas manchas pequenas,
vermelhas e isoladas; no primeiro dia, frequentemente se assemelham ao sarampo;
no segundo, à escarlatina; no terceiro, podem desaparecer inteiramente. Além
disso, aparecem gânglios volumosos atrás do pescoço e das orelhas.
A rubéola é contagiosa?
Sim, embora
menos que o sarampo e a catapora.
Em que idade há maior incidência de
rubéola?
Nos últimos
anos da infância e em toda a adolescência. Na idade adulta, a rubéola ocorre
com mais frequência do que outras doenças contagiosas.
Há epidemias de rubéola?
Sim, a
intervalos de 3 ou 7 anos.
Em que estação do ano a rubéola ocorre com
maior frequência?
No fim do
inverno e durante a primavera.
Os pacientes de rubéola têm febre?
Sim, de 37,5
a 38,5° C.
A rubéola provoca grande mal-estar?
Sim, nos
adolescentes ou adultos.
Como se transmite a rubéola?
Pelo contato
direto.
A rubéola muitas vezes se confunde com
outras doenças?
Sim, com o
sarampo ou a escarlatina.
Os olhos ficam vermelhos e injetados como
no sarampo?
Não, pois os
sintomas de rubéola são mais leves.
Quanto tempo os gânglios permanecem
inchados?
Cerca de 1
semana.
A rubéola pode causar complicações?
Raramente.
É necessário isolar uma criança portadora
de rubéola?
Não. Ao
contrário, é melhor deixá-la ter contato com outras crianças, para que também
tenham a doença.
Por que é importante que as crianças,
especialmente as meninas, tenham rubéola?
Porque essa
doença é fraca na infância e pode ser muito forte na idade adulta. Mais
importante ainda: durante os primeiros meses de gravidez, a rubéola pode
prejudicar gravemente o desenvolvimento do embrião.
Em que fase da gravidez essa moléstia é
perigosa?
Nos 3
primeiros meses.
Que danos a rubéola pode causar ao feto?
Catarata,
surdez, retardamento mental, anomalias cardíacas. Tais distúrbios podem ocorrer
separadamente ou combinados.
Qual a porcentagem de casos dessas anomalias?
De 15% a
50%. Não há dados precisos.
Se ocorrer no final da gravidez a rubéola
prejudica a criança?
Não.
O que se pode fazer para evitar a rubéola?
Vacinar
todas as crianças, bem como as mulheres férteis, que ainda não tiveram a doença
e não estão grávidas. Elas só poderão engravidar 2 meses após a vacinação.
Deve-se ter cuidado especial ao vacinar pessoas alérgicas a ovos e à neomicina.
Os relatórios parecem indicar que a vacina imuniza por longo tempo e não
precisa de doses de reforço.
O que se deve fazer se uma mulher grávida
contrai a moléstia?
Consultar o
médico. A solução varia, conforme a idade da mulher, e se ela tem outras
crianças.
O médico pode saber se o feto foi
prejudicado pela rubéola?
Não.
Qual o tratamento para a rubéola?
Repouso,
dieta leve e medidas de higiene geral.
Por que os antibióticos não são incluídos
no tratamento?
Porque não
são eficazes. Só devem ser dados se houver alguma complicação, como infecção do
ouvido ou inflamação do pulmão.
Quando a criança portadora de rubéola
transmite a doença?
Geralmente 1
dia antes e 3 ou 4 dias após o aparecimento da moléstia.
A rubéola deixa sequelas?
Geralmente
não. Em quase todos os casos há recuperação completa.
A rubéola ocorre 2 vezes na mesma pessoa?
Não.
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Fonte:
Enciclopédia Médica Ilustrada para uso do Lar: Guia Prático para boa saúde - Volume 3. Tradução: Marisis Aranha Camargo. Círculo do Livro. São Paulo, 1974, págs. 802-805.
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