José Martiniano de Alencar nasceu em 1829 em Mecejana (Ceará) e faleceu em 1877 no Rio de Janeiro. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo e foi residir no Rio. Praticou a advocacia, exerceu relevantes cargos públicos e políticos.
Dedicou-se à
literatura e ao jornalismo. É considerado um dos maiores vultos e um dos
principais romancistas da literatura brasileira.
De sua
numerosa bibliografia, o maior destaque cabe à ficção que abrange quatro
categorias de romance: o indianista, o histórico, o urbano e o regionalista,
abarcando um vasto painel de determinado tempo social brasileiro. A ficção
alencariana, como expressão dos sentimentos nacionalistas, realizando
transfigurações de lendas e tradições, está no indianismo, em que exalta o
nativo como símbolo e mito.
Romancista,
crítico, teatrólogo, polemista, publicista, poeta, a obra de Alencar é vasta e
rica.
Romances: Cinco Minutos (1856), O Guarani (1857), Viuvinha (1860), Lucíola
(1862), As Minas de Prata, Diva
(1864), Iracema (1865). O Gaúcho, A Pata da Gazela (1870), Sonhos D'Ouro, Til (1872), Alfarrábios (1873), A Guerra dos Mascates (1873/74), Ubirajara (1874), Senhora, O
Sertanejo (1875), Encarnação
(1893), Teatro: O Demônio Familiar, Verso
e Reverso, As Asas de Um Anjo, Mãe, O Jesuíta.
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Fonte:
O Tronco do Ipê, por: José de Alencar. Editora Saraiva. São Paulo, 1972.
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