A evolução exige tanta fé quanto o criacionismo?
A evolução
requer fé. É possível folhear centenas de livros didáticos evolucionistas e
notar que, embora quase todos tenham certeza quanto ao suposto falo da
evolução, todos estão igualmente incertos quando se trata de evidência sólida
para os detalhes da evolução. O
problema é complexo porque, embora a maioria dos especialistas talvez conheça
bem os problemas em seu próprio domínio, eles pressupõem que a evidência a favor da evolução está bem estabelecida
em outras áreas. Todavia, ela nunca está. Essa conclusão se torna evidente
quando examinamos as dúvidas expressas pelos cientistas em suas próprias especialidades
quanto à evolução.
Assim sendo,
a moderna teoria da evolução, em alguns aspectos, só substituiu uma fé
religiosa (criação sobrenatural) por outra fé religiosa (evolução
materialista). Poucos podem negar logicamente que ambas as teorias exigem fé no
miraculoso. A antropóloga Loren Eiseley observa em seu livro Immense Journey (Jornada Imensa): "Depois de repreender o teólogo por sua
confiança no mito e no milagre, a ciência se encontrou na pouco invejável
condição de ter de criar uma mitologia própria: a saber, a suposição de que
aquilo que, depois de longo esforço, não pode ser provado como tendo lugar hoje,
havia, na verdade, tido lugar no passado primevo".
O que isso
significa em última análise é que a evolução exige uma escolha pessoal - fé, se
preferir - para crer nos processos naturais em vez de naquilo que deve ser
logicamente reconhecido como uma opção muito mais digna de crédito - criação
por um Arquiteto infinito.
Randy L.
Wysong, D. V. M., instrutor de anatomia humana e fisiologia, argumenta no livro
The Creation-Evolution Controversy (A Controvérsia Criação-Evolução):
A evolução pode ser considerada como uma
espécie de religião mágica. A magia é simplesmente um efeito sem causa, ou pelo
menos sem uma causa competente. "Acaso", "tempo", e
"natureza" são os pequenos deuses mantidos nos templos evolucionistas.
Esses deuses não podem, porém, explicar a origem da vida. Eles são impotentes.
Desse modo, a evolução fica sem uma causa eficaz e é, portanto, apenas uma
explicação mágica para a existência da vida...
Ele afirma
então que a evolução também exige fé:
A evolução exige bastante fé: uma fé nas
proteínas-L (levo-moléculas) que desafiam a formação por acaso; fé na formação
de códigos de DNA que, se fossem gerados espontaneamente, iriam resultar apenas
em pandemônio; fé num ambiente primitivo que na realidade iria devorar
ferozmente quaisquer precursores químicos da vida; fé em experiências (sobre a
origem da vida) que nada provam senão a necessidade de uma inteligência no
princípio; fé num oceano primitivo que não tornasse mais espessos, mas diluísse
irremediavelmente os produtos químicos; fé nas leis naturais, inclusive as leis
da termodinâmica e biogênese que na verdade negam a possibilidade da geração
espontânea da vida; fé em revelações científicas futuras que, quando
compreendidas, sempre parecem apresentar mais dilemas para os evolucionistas;
fé nas probabilidades que contam traiçoeiramente duas histórias - uma negando a
evolução, a outra confirmando o Criador; fé em transformações que permanecem
fixas; fé nas mutações e na seleção natural que não passam de uma dupla
negativa da evolução; fé nos fósseis que embaraçosamente revelam fixação no
tempo, e ausência regular de formas de transição; ...fé num tempo que só
promove a degradação na ausência de uma mente; e fé no reducionismo que acaba
por reduzir os argumentos materialistas a zero e reforçar a necessidade de
invocar um Criador sobrenatural.
A religião
evolucionista é consistentemente inconsistente. Os cientistas se apoiam sobre a
ordem racional do Universo para as suas realizações, todavia, os evolucionistas
nos dizem que o Universo racional teve um início irracional do nada. Devido à
falta de conhecimento sobre os mecanismos e estruturas, a ciência não pode
sequer criar um simples graveto. Todavia, a religião evolucionista fala com
ousado dogmatismo sobre a origem da vida.
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Fonte:
Os Fatos sobre Criação e Evolução, por: John Ankerber e Jonh Weldon. Obra Missionária Chamada da Meia-Noite. Porto Alegre, 1995, págs. 42-44.
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