domingo, 10 de julho de 2016

A evolução exige tanta fé quanto o criacionismo?

A evolução exige tanta fé quanto o criacionismo?
A evolução requer fé. É possível folhear centenas de livros didáticos evolucionistas e notar que, embora quase todos tenham certeza quanto ao suposto falo da evolução, todos estão igualmente incertos quando se trata de evidência sólida para os detalhes da evolução. O problema é complexo porque, embora a maioria dos especialistas talvez conheça bem os problemas em seu próprio domínio, eles pressupõem que a evidência a favor da evolução está bem estabelecida em outras áreas. Todavia, ela nunca está. Essa conclusão se torna evidente quando examinamos as dúvidas expressas pelos cientistas em suas próprias especialidades quanto à evolução.
Assim sendo, a moderna teoria da evolução, em alguns aspectos, só substituiu uma fé religiosa (criação sobrenatural) por outra fé religiosa (evolução materialista). Poucos podem negar logicamente que ambas as teorias exigem fé no miraculoso. A antropóloga Loren Eiseley observa em seu livro Immense Journey (Jornada Imensa): "Depois de repreender o teólogo por sua confiança no mito e no milagre, a ciência se encontrou na pouco invejável condição de ter de criar uma mitologia própria: a saber, a suposição de que aquilo que, depois de longo esforço, não pode ser provado como tendo lugar hoje, havia, na verdade, tido lugar no passado primevo".
O que isso significa em última análise é que a evolução exige uma escolha pessoal - fé, se preferir - para crer nos processos naturais em vez de naquilo que deve ser logicamente reconhecido como uma opção muito mais digna de crédito - criação por um Arquiteto infinito.
Randy L. Wysong, D. V. M., instrutor de anatomia humana e fisiologia, argumenta no livro The Creation-Evolution Controversy (A Controvérsia Criação-Evolução):
A evolução pode ser considerada como uma espécie de religião mágica. A magia é simplesmente um efeito sem causa, ou pelo menos sem uma causa competente. "Acaso", "tempo", e "natureza" são os pequenos deuses mantidos nos templos evolucionistas. Esses deuses não podem, porém, explicar a origem da vida. Eles são impotentes. Desse modo, a evolução fica sem uma causa eficaz e é, portanto, apenas uma explicação mágica para a existência da vida...
Ele afirma então que a evolução também exige fé:
A evolução exige bastante fé: uma fé nas proteínas-L (levo-moléculas) que desafiam a formação por acaso; fé na formação de códigos de DNA que, se fossem gerados espontaneamente, iriam resultar apenas em pandemônio; fé num ambiente primitivo que na realidade iria devorar ferozmente quaisquer precursores químicos da vida; fé em experiências (sobre a origem da vida) que nada provam senão a necessidade de uma inteligência no princípio; fé num oceano primitivo que não tornasse mais espessos, mas diluísse irremediavelmente os produtos químicos; fé nas leis naturais, inclusive as leis da termodinâmica e biogênese que na verdade negam a possibilidade da geração espontânea da vida; fé em revelações científicas futuras que, quando compreendidas, sempre parecem apresentar mais dilemas para os evolucionistas; fé nas probabilidades que contam traiçoeiramente duas histórias - uma negando a evolução, a outra confirmando o Criador; fé em transformações que permanecem fixas; fé nas mutações e na seleção natural que não passam de uma dupla negativa da evolução; fé nos fósseis que embaraçosamente revelam fixação no tempo, e ausência regular de formas de transição; ...fé num tempo que só promove a degradação na ausência de uma mente; e fé no reducionismo que acaba por reduzir os argumentos materialistas a zero e reforçar a necessidade de invocar um Criador sobrenatural.
A religião evolucionista é consistentemente inconsistente. Os cientistas se apoiam sobre a ordem racional do Universo para as suas realizações, todavia, os evolucionistas nos dizem que o Universo racional teve um início irracional do nada. Devido à falta de conhecimento sobre os mecanismos e estruturas, a ciência não pode sequer criar um simples graveto. Todavia, a religião evolucionista fala com ousado dogmatismo sobre a origem da vida.


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Fonte:
Os Fatos sobre Criação e Evolução, por: John Ankerber e Jonh Weldon. Obra Missionária Chamada da Meia-Noite. Porto Alegre, 1995, págs. 42-44.

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