As características geológicas da Terra
Segundo o
criacionismo, a maioria das características geológicas da Terra são em grande
parte o resultado de processos rápidos, catastróficos, que afetaram a Terra
tanto à escala regional como global (é o que se chama o
"catastrofismo"). Para o evolucionista, pelo contrário, a maioria das
características geológicas da Terra são o produto de processos lentos e
progressivos, sendo que os acontecimentos catastróficos foram pouco frequentes
e limitados à escala local (é o que se chama o "uniformismo").
O estudo da
geologia mostra-nos que houve acontecimentos catastróficos que caracterizaram a
história da Terra. Grandes inundações, colisões maciças de meteoros,
importantes erupções vulcânicas, desabamentos devastadores e intensos tremores
de terra, tudo isso marcou profundamente o nosso planeta. Só acontecimentos
catastróficos explicam a formação de cadeias de montanhas, o depósito de
espessas camadas sucessivas de rochas sedimentares contendo fósseis, a origem
da era glaciar e o desaparecimento de numerosas espécies animais, inclusive os
dinossauros. O criacionista defende que o catastrofismo, e não o uniformismo,
se revela ser a melhor interpretação quanto à maioria dos fatos geológicos da
nossa Terra.
Como muitos
autores criacionistas revelam, um número considerável de fatores prova que
houve um dilúvio catastrófico. As camadas sucessivas de rochas sedimentares
foram formadas rapidamente sob a ação de aluviões, como no-lo mostram os
seguintes exemplos:
1 — Troncos
de árvores fossilizados bastante rapidamente, em situação vertical, atravessam
várias camadas sedimentares (frequentemente chamadas "fósseis
polistratros");
2 — Seixos e
blocos de formas irregulares em grande número que cobrem vastas regiões do
sudoeste dos Estados Unidos;
3 — Toros
fossilizados, numa só camada, que foram encontrados em vastas zonas como por
exemplo no Parque Nacional "Petrified Fprest" (Florestas
Petrificadas) nos Estados Unidos;
4 —
Mariscos, bancos de peixe e outros animais aquáticos que foram sepultados vivos
em massa e que podem ser descobertos em numerosas rochas sedimentares por todo
o mundo.
5 —
"Cemitérios de fósseis" tais como os célebres cemitérios de
dinossauros que se encontram em vários sítios dos Estados Unidos;
6 — Fósseis
absolutamente invulgares como:
a) um peixe
a comer outro;
b) um
ictiossauro a dar à luz uma cria;
c) um
pterodáctilo cuja bolsa (debaixo do bico) continha peixes fossilizados.
Todos estes
exemplos mostram que houve depósito rápido e catastrófico de aluviões; não
podem de forma alguma ser explicados em termos de uniformismo.
Isto não
impede, contudo, o criacionista de reconhecer que processos uniformistas, em
todo o tempo e por toda a parte modelaram a superfície da Terra, tais como a
sedimentação normal dos rios, os pequenos vulcões, a erosão lenta, os tremores
de terra de menor importância, etc... A ação destes processos é reconhecida,
mas é preciso rendermo-nos à evidência
de que eles não podem explicar uma grande parte dos factos
geológicos da Terra.
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Fonte:
Argumentos Científicos Pró-Criação, por: A. J. Monty White. Tradução: João A. C. Pinheiro. Centro Bíblico Europeu. Lisboa, 1985, pág. 19.
Fonte:
Argumentos Científicos Pró-Criação, por: A. J. Monty White. Tradução: João A. C. Pinheiro. Centro Bíblico Europeu. Lisboa, 1985, pág. 19.
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