Como formar um nome
Escolher o
nome para um bebê é sempre motivo de alegria, euforia e realização, mas não é
uma tarefa fácil. Afinal, ele vai levar essa marca para o resto da vida. Para
alguns pais, essa escolha começa na confirmação da gravidez, através de longas
pesquisas em livros, revistas, internet, etc. Outros já têm nomes eleitos e
acordos firmados entre o casal ou a família há muito tempo. Em qualquer dos
casos existe sempre a preocupação de passar alguma coisa para esse novo ser —
uma tradição, uma força, um desígnio, mas será a própria pessoa que fará seu
nome, e não o contrário. Veja, a seguir, algumas dicas que podem ajudar nessa
seleção.
• Escolha um
nome e em seguida coloque um sobrenome materno e outro paterno.
• Fale-o em
voz alta, experimente as combinações e veja se tem bom ritmo ou se favorecem
apelidos esquisitos. Se o sobrenome é muito complicado, prefira nomes simples.
• Use nomes
curtos quando o sobrenome é muito comprido, e vice-versa.
• Evite que
a última sílaba do nome seja a mesma que a primeira do sobrenome, como Luiza
Zarcometti.
• Peça para
alguém lhe telefonar e dizer o nome completo escolhido. Verifique o som, se
parece confuso ou se é fácil de memorizar.
• Escrever o
nome completo é fácil? E para soletrar? Nomes estrangeiros, com letras pouco
usuais, como Y, H, K ou W costumam causar muitos inconvenientes para quem os
carrega. Pense no seu filho tendo de passar a vida soletrando o próprio nome
para os outros.
• Prefira um
nome que dê margem a um apelido do que registrar seu filho com ele. Não se
esqueça de que o apelido também deve sonorizar com o sobrenome, ou com o nome
do meio.
• Veja se as
letras iniciais do nome completo não formam alguma palavra esquisita ou que
possa criar problemas.
• Para os
nomes duplos, as regras são as mesmas.
• Muitas
famílias têm como tradição a repetição do nome do pai ou avô, acrescido de
Filho, Júnior ou Neto. A confusão, mais tarde, será inevitável.
• Como
solução, algumas pessoas acrescentam um outro nome ao nome familiar, formando
um nome composto como: Ana Luísa, Teresa Cristina, Luis Alberto. A dificuldade
fica por conta de você ter de falar o nome composto por inteiro, o tempo todo,
para diferenciar seu filho do vovô, vovó, etc.
• Alguns
nomes não deixam bem claro o gênero (masculino ou feminino). Os terminados em
ar, ir e alguns estrangeiros são bons exemplos. Evite problemas para o seu
pequeno.
• Ter um homônimo
(alguém com o mesmo nome e sobrenome) pode causar complicações futuras. Se a
família tem um sobrenome muito comum, como Silva, Ferreira ou Santos, procure
um nome com algum diferencial. Checar as listas telefônicas é um bom caminho.
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Fonte:
Que nome darei... nomes de meninas, nº 2. Editora Talismã, s/d., págs. 3-4.
Fonte:
Que nome darei... nomes de meninas, nº 2. Editora Talismã, s/d., págs. 3-4.
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