sábado, 30 de julho de 2016

Inverdades sobre o Oriente Médio

Inverdades sobre o Oriente Médio
Por sua longa experiência jornalística no Oriente Médio, Joseph Farah faz parte de um seleto grupo de especialistas em compreender e desvendar os bastidores do conflito no Oriente Médio. Ele vive atualmente nos Estados Unidos, onde dirige o serviço de notícias World Net-Daily. Sua argumentação é incisiva, como mostra o artigo que transcrevemos a seguir:
Na luta por Jerusalém multas pessoas já perderam suas vidas - mas, para quê? Se você acreditar no que diz a maior parte dos meios de comunicação, os palestinos desejam uma pátria e os muçulmanos almejam o controle sobre os lugares considerados sagrados por eles. Muito simples, não é? Pois bem, como jornalista árabe-americano, que passou muitos anos no Oriente Médio e que frequentemente teve de fugir de pedras e granada, eu sei que essas são apenas desculpas muito ruins para justificar a Violência e a cobiça por terra.           
Não é interessante observar que antes da guerra árabe-israelense de 1967 não havia um movimento sério em prol de uma pátria palestina? Agora se poderia objetar que isso foi antes da conquista da Margem Ocidental do Jordão e da Cidade Antiga de Jerusalém por Israel. É verdade. Na Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a Judéia, a Somaria e Jerusalém Oriental, mas esses territórios não foram tomados de Yasser Arafat e sim do rei Hussein da Jordânia. Por isso me admira muito que, repentinamente, os palestinos descobriram sua identidade depois que Israel ganhou a Guerra dos Seis Dias. Na verdade, a "Palestina" é tão real como uma terra de sonhos. Este nome foi usado pela primeira vez no ano 70 depois de Cristo, quando os romanos promoveram um genocídio contra os judeus, destruíram o Templo e declararam que não existia mais uma terra chamada Israel. Eles deram à região o nome de "Palestina", nome derivado dos filisteus, o povo de Golias, vencido alguns séculos antes pelos judeus. De Jerusalém os romanos fizeram "Aelia Capitolina", mas esse novo nome não se manteve por muito tempo.
A "Palestina" não era um território autônomo nessa ocasião nem posteriormente. Ela foi dominada alternadamente por muitos povos, entre eles os romanos, os árabes, os cruzados, o Império Otomano e, depois da Primeira Guerra Mundial, pelos britânicos. Estes declararam-se dispostos a conceder ao menos uma pequena parte da terra para servir de pátria aos judeus. Não existe língua "palestina", nem uma cultura claramente palestina. Jamais houve um país chamado "Palestina", governado por palestinos. Palestinos são árabes que não se diferenciam dos jordanianos (mais uma invenção dos tempos modernos), sírios, libaneses, iraquianos, etc. Nesse contexto, deveríamos ter em mente que 99,9% do Oriente Médio está sob controle árabe. Israel abrange apenas 0,10% da área total dessa região. Mas os árabes acham que isso já é demais. Eles querem tudo, e é essa a causa real dos violentos conflitos em Israel. Ganância, orgulho, inveja e cobiça são a verdadeira motivação. Independentemente da quantidade de concessões territoriais que Israel faça, elas nunca serão suficientes.
E quanto aos lugares sagrados do islã? Eles nem existem em Jerusalém. Você ficou chocado? Ao menos deveria ficar, pois não creio que ouça essa verdade nos meios de comunicação internacionais, pois tal afirmação não é "politicamente correta". Sei que agora você vai rebater: "A mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha em Jerusalém são os terceiros mais importantes santuários do islã". Isso não é verdade. O Corão não fala nada sobre Jerusalém, enquanto Meca é mencionada centenas de vezes e Medina ainda mais frequentemente. Existem boas razões para isso. Não é possível provar historicamente que Maomé tenha visitado Jerusalém uma única vez. Mas como é que Jerusalém tornou-se o terceiro lugar mais sagrado do islamismo? Muçulmanos de hoje referem-se a uma vaga afirmação da sura 17 do Corão intitulada "A Viagem Noturna". Ali está escrito que Maomé foi conduzido num sonho ou numa visão noturna da Mesquita Sagrada à "distante mesquita de Al-Aqsa", "cujos arredores abençoamos". No século VII alguns estudiosos islâmicos acharam que as mesquitas mencionadas (ou "templos", segundo outras versões do Corão - N. T.) se encontravam em Meca e Jerusalém. Não há outro tipo de relação entre o islã e Jerusalém. Trata-se apenas de um mito, de uma fantasia, da expressão de um certo desejo dos árabes.
As raízes judaicas de Jerusalém, ao contrário, remontam aos dias de Abraão. Qual é, então, a solução para o caos no Oriente Médio? Na minha opinião, esse conflito violento não pode ser resolvido por iniciativas humanas. Entretanto, se há uma solução, ela deve começar pela verdade. Uma simulação baseada numa falsificação da realidade levará a um caos ainda maior. Se os direitos de 5000 anos, adquiridos por nascimento e apoiados por uma infinidade de provas históricas e arqueológicas, são tratados da mesma forma que desejos baseados em sonhos e reivindicações injustas, então a diplomacia e a política de paz são desacreditadas.
Joseph Farah não o diz abertamente, mas para os crentes verdadeiros a realidade é: na Bíblia, Deus prometeu claramente a terra a Israel. Um dia todos verão que esse Deus, o Deus de Israel, está com a razão e que tudo acontecerá como está escrito na Bíblia! (Conno Malgo)


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Fonte:
Revista Notícias de Israel. Ano 23 - Nº 8 - Agosto de 2001. Obra Missionária Chamada da Meia Noite, págs. 17-18.

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