terça-feira, 19 de julho de 2016

Heranças coloniais na América Latina

Heranças coloniais na América Latina
Uma das principais consequências da conquista e da colonização das terras americanas foi a imposição por parte dos europeus da língua falada em seus países de origem.
O espanhol, o francês e o português foram as línguas neolatinas trazidas para a América pelos conquistadores. Hoje, os países que têm essas línguas como oficiais formam a chamada América Latina.
No entanto, a língua não é o único critério usado nessa classificação. O holandês, uma língua germânica, é a língua oficial do Suriname e das Antilhas Holandesas; o inglês, também germânico, é a língua oficial da Jamaica. Mesmo assim, esses países são considerados integrantes da América Latina. Isso porque, além da língua, é levado em conta o passado colonial comum desses países. Todos eles foram colonizados com a obrigação de produzir riquezas para fortalecer a economia de suas respectivas metrópoles.
Não só o passado, mas também o presente aproxima esses países, que se caracterizam pela pobreza e por altas taxas de concentração de renda. Segundo o relatório do Banco Mundial (2005), cerca de um terço da população da América Latina (128 milhões de pessoas) sobrevive com menos de dois dólares por dia.
Evidentemente, esses países apresentam níveis diferenciados de industrialização. Há países, como o Brasil e o México, que desenvolveram tecnologia de ponta em alguns setores industriais; outros, como Costa Rica, Colômbia e Cuba, sobrevivem da exportação de produtos agropecuários.
No entanto, apesar das diferenças, nenhum desses países pode ser considerado desenvolvido.

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Fonte:
História 7ª Série. Editora Moderna, 1ª Edição. São Paulo, 2006, pág. 126.

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