José Maria
Eça de Queiroz
A VIDA DO
AUTOR:
Nasceu em
Póvoa de Varzim, em 1845. Passou toda a sua infância e adolescência afastado do
lar paterno. Fez os seus primeiros estudos no Porto, indo concluí-los em
Coimbra onde se formou em direito, em 1866. Participou de várias manifestações
literárias, corno as conferências democráticas, do Cassino, em Lisboa, na mesma
ocasião em que se estabeleceu como advogado. Ingressou em 1873 na carreira
política e é nomeado cônsul em Cuba, Inglaterra e finalmente, em Paris, onde
morreu em 1900.
A OBRA DO
AUTOR:
Eça de
Queiroz revelou-se como escritor nos folhetins da Gazeta de Portugal, e em 1870
colaborou com Ramalho Ortigão no romance policial O Mistério da estrada de
Sintra, mais tarde, em As Farpas, uma verdadeira sátira à vida social. Na etapa
realista, inicia-se com o conto Singularidades de uma Rapariga Loira, em 1874,
continuando em: O Crime do Padre Amaro, seu primeiro grande trabalho. A crítica
social unida à análise psicológica prossegue em O Primo Basílio, O Mandarim, A
Relíquia, Os Maias; obras estas, que viu serem publicadas em volumes, enquanto
vivo. Quanto às póstumas, as mais importantes são: A Ilustre Casa de Ramires, A
Correspondência de Fradique Mendes, A Cidade e as Serras, Contos, A Capital, O
Conde de Abranhos, Alves & Cia. É de Eça de Queiroz, a tradução do inglês,
do romance de Rider Haggard, As Minas de Salomão. Eça de Queiroz é o único
romancista português que conquistou, no séc. XIX, fama internacional,
conservada até os nossos dias, apesar de muito combatido por suas críticas à
própria pátria e ao clero.
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Fonte:
O Mandarim, por: Eça de Queiroz. Introdução e notas de: Augusto Pissarra. Edições Ediouro. Rio de janeiro, s/d, pág. 1.
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