Augusto Comte: Vida e obra do autor
Augusto
Comte nasceu em Montpellier, França, em 1798. Aluno brilhante da Ecole
Polytechnique de Paris, dela foi expulso alguns anos depois por insubordinação
e rebelião. Em dificuldades financeiras, ministra aulas de matemática. Mais
tarde, abre um curso de filosofia positiva em sua casa e obtém sucesso. Em 1831
é convidado como professor na Ecole Polytechnique, dedicando toda a sua vida ao
magistério e à elaboração de seus livros. Considerado o fundador da sociologia,
Comte se tornou famoso por seu novo enfoque da filosofia que passou a ser
designado de positivismo. Augusto Comte faleceu em Paris, em 1857.
Sua teoria
positivista se compõe de três estágios do espírito humano, comparados por ele
aos estágios da evolução do homem: teológico ou fictício, na juventude;
metafísico ou abstraio na idade adulta; e positivo, na idade madura, idade da
ciência. O positivismo consiste em aplicar às ciências sociais os métodos da
matemática para deduzir leis que devem reger o desenvolvimento e o destino da
sociedade. No fim da vida, cria a religião da humanidade, uma nova religião que
prescinde de Deus, que se volta ao culto dos grandes homens e da qual se
proclama o sacerdote supremo.
"Ordem
e progresso" é um dos conceitos positivistas de Comte que, segundo ele, é
imprescindível para a reorganização da sociedade. Outras frases dele que se
tornaram célebres: "Só há uma máxima absoluta, a de que nada há de
absoluto". "Tudo é relativo, e só isso é absoluto." "No
fundo, nada há de real a não ser a humanidade."
PRINCIPAIS OBRAS:
Separação geral entre as opiniões e os desejos Apreciação sumária do
conjunto do passado moderno;
Plano dos trabalhos
científicos necessários para
reorganizar a sociedade;
Considerações sobre as ciências e os sábios Considerações sobre o poder
espiritual Curso de filosofia positiva Discurso sobre o espírito positivo
Sistema de política positiva Catecismo positivista.
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Fonte:
Discurso Sobre o Espírito Positivo, por: Augusto Comte. Tradução: Antônio Geraldo da Silva. Editora Escala. São Paulo, s/d, págs. 11-12.
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