segunda-feira, 1 de agosto de 2016

As funções do Relações Públicas

Orientação Profissional: Relações Públicas
Os primeiros profissionais de relações públicas eram vistos pejorativamente como "organizadores de festinhas e coquetéis". Ou pior, como pessoas que trabalhavam para vender uma boa imagem de maus produtos. Hoje, porém, não se pensa mais assim e as empresas compreenderam a importância de contar com um bom serviço de Relações Públicas. Num momento em que o povo participa ativamente das decisões, conhecimento de sua força, exige esclarecimentos, conhece os seus direitos, deseja criticar e expressar exatamente o que pensa e empreende esforços para que ocorra o aperfeiçoamento de nossa democracia, é que se faz necessária a consciência da responsabilidade social exercida pelo profissional de Relações Públicas.
O papel do Relações Públicas
"O verdadeiro papel do Relações Públicas é estabelecer uma linha de entendimento e equilíbrio entre pessoas e entidades. Ele tem por natureza uma função político-social. Preocupadas com sua imagem externa, as empresas de hoje precisam muito desse profissional que funciona como um elo de aproximação entre o cliente e seu público", diz o ex-assessor de Comunicação da Prefeitura do Rio de Janeiro, professor Sérgio Gramático. Para que sejam criadas soluções de convivência harmônica entre diferentes organismos é fundamentai para o profissional que ele seja também um pouco de publicitário e jornalista: ter uma formação que envolva Marketing, jornalismo, pesquisa, propaganda e relacionamento profissional com pessoas de áreas variadas. Cabe também ao Relações Públicas cuidar do intercâmbio e da comunicação dentro da própria empresa. Fazem parte de sua rotina de trabalho a organização de eventos, o estabelecimento de uma política de comunicação para a empresa, a orientação de palestras, redação de discursos, lançamento de produtos, confecção de informativos e publicações para clientes, murais e relatórios anuais; enfim, tudo o que diga respeito à comunicação entre a empresa e seus clientes, entre a empresa e funcionários ou entre os próprios funcionários.
Os cursos de Relações Públicas
Os cursos de Relações Públicas ministrados pelas faculdades brasileiras são considerados pela International Public Relations Association como os melhores do mundo por sua abrangência curricular. As escolas, além de enfocarem as matérias da área humana, incluem também os aspectos administrativos do trabalho de Relações Públicas, condições fundamentais para a formação de bons profissionais.
Apesar disso, há alguns problemas como a ausência de agências experimentais de Relações Públicas na maioria dos cursos. Com o objetivo de colocar o aluno em contato direto com a prática da profissão, essas agências, contudo, exigem equipamentos caros e muitas escolas não têm verba para isso. Para quem se formou faltam também cursos de extensão que proporcionem reciclagem de conhecimentos. O mercado é dos melhores e não faltam empregos para quem se inicia na carreira. Os profissionais reclamam apenas de uma fiscalização mais rigorosa para o exercício da profissão, pois é comum que pessoas de outras áreas desempenhem as funções de Relações Públicas nas empresas.
Regulamentação do curso: Lei 5377-11/12/1967, e Decreto 63283 - 26/09/ 1968.
Duração do curso: mínimo de quatro anos.
Currículo mínimo: Formação Específica: Língua Portuguesa-Re-daçãp e Expressão Oral, Técnicas de Relações Públicas, Teoria e Pesquisa, Técnica de Opinião Pública, Técnicas de Comunicação Dirigida, Administração e Assessoria de Relações Públicas, Planejamento de Relações Públicas, Legislação e Ética de Relações Públicas.


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Fonte:
Revista Jovem Cristão. Ano XIV - Nº 48 - Junho/Julho de 1993. Editora CPAD. Rio de Janeiro, págs. 26-28.

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